sábado, 16 de abril de 2011

Artistas em Inhotim

AMILCAR DE CASTRO


"A escultura é a descoberta da forma do silêncio onde a luz guarda a sombra e comove."
- Amilcar de Castro


Obra em Inhotim:
Gigante Dobrada


Amílcar de Castro - Gigante Dobrada, aço, 448 X 500 X 122 cm, 2001

Amílcar Augusto Pereira de Castro (Paraisópolis, 6 de junho de 1920  Belo Horizonte, 21 de novembro de 2002) foi um escultor, artista plástico e designer gráfico brasileiro. Foi o introdutor da reforma gráfica do Jornal do Brasil nos anos 1950, que revolucionou o diagramação, e design de jornais como um todo, no Brasil. Estabeleceu-se em Belo Horizonte em 1934 e formou-se em Direito na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 1945.
Freqüentou a Escola Guignard entre 1944 e 1950, onde estudou desenho com Alberto da Veiga Guignard e escultura figurativa com Franz Weissmann. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1953, iniciando sua carreira de diagramador nas revistas Manchete e A Cigarra. Participou do Grupo Neoconcreto no Rio de Janeiro (1959-1961), e elaborou a reforma gráfica do Jornal do Brasil (1957/59). Durante os anos 60 fez a diagramação dos jornais Correio da Manhã, Última Hora, Estado de Minas, Jornal da Tarde e A Província do Pará, entre outros, além de ter trabalhado como diagramador de livros na Editora Vozes.
Após receber uma bolsa da Fundação Guggenheim e o Prêmio Viagem ao Exterior no XV Salão Nacional de Arte Moderna, em 1967, viajou para os Estados Unidos, fixando-se em Nova Jérsei. Em 1971 retornou a Belo Horizonte, dedicando-se a atividades artísticas e educacionais. Dirigiu a Fundação Escola Guignard (1974/77), onde ensinou expressão bidimensional e tridimensional. Foi professor de composição e escultura na EBA/UFMG (1979/90) e de escultura na FAOP (1979).
Amilcar de Castro é considerado pelos críticos e historiadores da arte um dos escultores construtivos mais representativos da arte brasileira contemporânea.

Outras obras:







WALTERCIO CALDAS


Obra em Inhotim:
Escultura para todos os materiais não transparentes

Waltercio Caldas - Escultura para todos os materiais não transparentes, mármore e madeira, 143 x 102 cm, base 69 x 200 x 161 cm, 198, foto Eduardo Eckenfels

Waltercio Caldas Júnior (Rio de Janeiro RJ 1946). Escultor, desenhista, artista gráfico, cenógrafo. Estuda pintura com Ivan Serpa (1923 - 1973), em 1964, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ. Entre 1969 e 1975, realiza desenhos, objetos e fotografias de caráter conceitual. Na década de 1970, leciona no Instituto Villa-Lobos, no Rio de Janeiro; é co-editor da revista Malasartes; integra a comissão de Planejamento Cultural do MAM/RJ; participa da publicação A Parte do Fogo e publica com Carlos Zilio (1944), Ronaldo Brito (1949) e José Resende (1945) o artigo O Boom, o Pós-Boom, o Dis-Boom, no jornal Opinião. Em 1979, sua produção é analisada no livro Aparelhos, com ensaio de Ronaldo Brito, e, em 1982, no Manual da Ciência Popular, publicado na série Arte Brasileira Contemporânea, pela Funarte. Em 1986, o vídeo Apaga-te Sésamo, de Miguel Rio Branco (1946), enfoca a sua produção. Recebe, em 1993, o Prêmio Mário Pedrosa, da Associação Brasileira de Críticos de Arte - ABCA, por mostra individual realizada no Museu Nacional de Belas Artes - MNBA, no Rio de Janeiro. Em 1996, lança a obraO Livro Velázquez e realiza a mostra individual Anotações 1969/1996, no Paço Imperial, Rio de Janeiro, apresentando pela primeira vez seus cadernos de estudos.


Outras obras:



A distância entre... (Detalhe III), ´´Série Veneza``, 1997
200cm x 150cm x 150cm - Aço inoxidável e acrílico




Dois laranjas, 1998
90cm x 120cm x 60cm - Aço inoxidável e esmalte


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